segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Em ponto de bala




Não tenho medo de estar no Rio
Embora saiba que vivo à margem
Não tenho tudo de que Eu Preciso
Mas quando quero,Eu tomo coragem

Escuto suas vozes,não vejo seu rosto
no meu espelho a sua tela tola a nossa imagem
Tudo tão sujo,tudo fica vil,tudo maldito
quem é que pode, quem é fode toda engrenagem

Nessa cidade, cheia de morros, em ponto de bala
Perdida toda fica sem a marra toda a malandragem
Pois ninguém mais suporta, ninguém mais se cala
Todo mundo grita e o mundo aguenta mais uma dosagem

O que se quer da vida,o que se quer agora
è que tudo mude,acabem os tiros vire traquinagem
Meu sorriso , esse imenso Rio toda essa cidade
de braços abertos sobre a Guanabara, Presente paisagem

Moisés chaves
Rio 29 de Novembro de 2010

4 comentários:

  1. Não se engane meu amigo!
    O buraco (de bala)é muuuuuuito mais embaixo...

    Abçs, Vicente.

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  2. É Moiséis, nesse caso o ter medo não resolve. Aliás, é preciso resistir. Parabéns pelo poema! O Rio precisa voltar a brilhar...

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  3. Portugues tem toda razão.

    saudades de vc.
    xero no coração e se cuide.

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  4. amo o rio..... bem ou mal a cidade inspira poesia.
    :)

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