quinta-feira, 24 de outubro de 2013

cinco 5 cinco

Sempre gostei do número cinco, gosto de contar as coisas nos dedos, pensei muito e resolvi em cinco minutos escrever cinco palavras que viraram vinte cinco depois cinquenta, depois pensei em cinco horas que poderia haver mais outras tantas entre os cinco continentes, os cinco elementos, os cinco sentidos, as cinco vogais.....


flora fauna selva 
relva pulsa seiva
âmbar barco ruína
átomo morro salva
tombo cairo mouro
moita meiga morta
poema cinco finda
quero funda marco
pular cerca queda
agora tomar caldo
celso calor vista  
visão plena poeta


Régua troço posso

Fosso gruta morna
Penis pinta torta
Gesso fossa feito
Reina fruta amora
Agora ameno furta
Antes Venus vulva
Navio vento nuvem
calha telha folha
Pouco merda turva
Ponto porto porta
Pente putas perna
Bunda  bolsa grana
Deita grama groza
Polvo pêlos prosa
Muído mundo filma
Atual mente frota
Geral mente volta
Manco fundo afora
Avião ágora agora
Sonho Ícaro Mário....
Valsa  poeta falha.
 

tanta tinta falsa
sinto muito tanto
cinco quase falta
canto conto palma.

Mocha
um poema quase matemático.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Terra Molhada....



Um dia inteiro de calor
uma agonia, um vento que não chega.
Água que brota de minha pele
um mar de sal em minha língua.

Um sorriso é meu refresco
a companhia do amor de gente boa.

No final da tarde
outubro, outono, outrora 
outros tempo em que a terra  aflora.

O cachoro calado
a sabiá que se encoruja
lua que se apresenta em comunhão.

De repente o céu chora
a terra parece gozar ao ser penetrada
cópula dos deuses
um copo de agua fria depois de um café quente.

Essa folia de pisar em terra molhada
esse prazer de viver esta alegria.

Essa água que cai em prantos
pra acalmar o dia em festa.

Felicidade que contagia.


Mocha

Sitio santa rosa , manha de chuva em outubro