domingo, 28 de dezembro de 2014

Poema da dona de casa


Poema doméstico para todas as mulheres de todo o mundo  que cuidam de suas casas.....





Ela reina absoluta na sala, no quarto, na cozinha
abriga em seus olhos o mundo lá de fora
transforma o que cai em suas  mãos e quase sempre está sozinha
alquimista das idéias, dos sonhos e das esperas.

Sabe de tudo de boca fechada
quando abre,é uma explosão de alegria
mãe,mulher,filha e nora
dona, secretária, tem a sua caixa forte e pra nós a poesia.

Generosa, as vezes rude
tem carinho e mão de ferro
é a faz tudo em todo tempo
nunca tem a hora certa
tudo perto vira hábito, habitante de outro mundo
é a casa que  a  procura.

As vezes é  a esposa do marido
mas sempre é a mãe de seus filhinhos
sempre alerta e defensora
a guerreira de todas as batalhas
toda casa lhe depende  e ninguem espera a  falha.

Que ser humano é esse?
Esse dom especial de cuidar de todo mundo,
de limpar a  própria alma quando varre os seus problemas
lava o rosto em suas lágrimas
uma honra e  uma alegria ser o centro deste verso.


Mocha
Niterói 28 de dezembro de 2014

domingo, 21 de dezembro de 2014

O NÃO OFICIAL.





QUE OFICIO DAR A ELES?
POETAS DAS ARTES E DAS MANHAS
ARTISTAS QUE LUTAM EM GUERRA QUENTE
HÁ  PALÁCIOS QUE SE FECHAM
PODEROSOS QUE SE MANCHAM
 O ARTISTA EM MARCHA LENTA
E HÁ O  POVO QUE NÃO SAI DE SUA ENTRANHA
SOMOS ESTRANHOS EM NOSSOS NINHOS
VOAMOS EM BUSCA DE OUTRO CHÃO ONDE POUSAR
É PRECISO VER O MUNDO PRA LOUVAR A SUA ALDEIA
UMA VEZ QUE O ARTISTA GRITA
SUA VOZ HÁ DE CHEGAR
E O REI AINDA PERGUNTA
QUE OFICIO DAR  A ELES?
UNS SE VENDEM
OUTROS NÃO COMPRAM
DESUNIDOS E TODOS NUS
NÃO HÁ BANDEIRA QUE OS CUBRAM
NEM DESCANSO EM SUAS TERRAS
CABEÇAS NAS NUVENS E A SAÍDA É O AVIÃO
A MAIOR TRISTEZA DO ARTISTA É  O VALOR
 QUE LHE DÁ O PRÓPRIO CHÃO.



MOCHA
Rio Niterói em busca da terceira margem
21 de dezembro de 2014.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Tristeza na Estrada





Depois do fogo na estrada ,a vida se apaga
as velas se acendem na mãos dos que choram.
Estado de sitio lastimoso em pleno sertão
ignorância sem governo e alguns ainda de pires na mão.

Alguns pararam de respirar para sempre
outros respiram roubando o ar de pulmões juvenis
Noticias tristes de minha terra querida
uma raiva,um aperto que  em meu peito se enterra.

Quando penso na estrada que me leva de volta
não tenho o controle de olhar na janela
Penso em  telhados e urubus nos palácios
enquanto os que morrem , ascendem aos céus.

Quero tirar a tristeza do peito
beber na cacimba,  minha água tão velha
Renovar meu sorriso e o que alegra meus olhos
colocar de volta a bandeira no alto da serra.


Mocha. niterói em 17 de dezembro de 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

NOSSO AMOR SINCERO





ENTRE O LINHO E A LINHA
EXISTE A CÊRA E A SALIVA
AMOR COM CERA, ESSE UM DIA QUEBRA
AMOR COM SALIVA, QUE PRA SEMPRE  VIVA

QUEM NÃO QUER UM AMOR QUE NÃO TENHA CÊRA?
TODO SER , PENSO : EU QUERO!
QUEM JÁ TEVE UM ,  ENTÃO ME DIGA:
PRA TER  ESSE AMOR, TEM QUE SER SINCERO!

SINCERAMENTE  QUERO QUE VOCE ME FALE
SE VOCE NÃO QUER ,DEIXA QUE EU ME SIGA
NOSSOS CAMINHOS QUE JÁ SE CRUZARAM, HOJE SE PERDERAM
AGORA NÃO DESEJO E  NEM QUERO BRIGA

AMOR SINCERO NUNCA  TEVE INTRIGA
NINGUEM BOTOU CÊRA,  NEM NÓS DOIS DEIXAMOS
PRA QUE BRIGARMOS SE  HÁ MUITO TEMPO
NOS DEMOS AS MÃOS E MUITO  NUS AMAMOS/

NÃO QUERO CHORO NESTA DESPEDIDA
POIS TEREMOS SEMPRE NOSSO AMOR SINCERO
UM AMOR MAIOR QUE SUPERA TUDO
SE HOUVE ALGUMA FALHA
OU SE EU ERREI , VOCE ME PERDOA
E SEJA BEM FELIZ, POIS ASSIM ESPERO.


Mocha
Niterói noite do dia 01 de dezembro de 2014