Era pra ser apenas Gotas, mais uma brincadeira minha com as palavras, ai vem o poeta Paulo e me surpreende, essas coisas que convém a um poeta e a um arte brincante. agora são Duas Gotas, semelhantes entre si , quase espelho.
Duas Gotas.
Lindo ouvir a chuva caindo lá fora
Pela janela a terra em chão, a flora
Na mesa a água quente em jarra
Pequeno instante que você ri tanto, jorra
Toma um café, um pedaço de pão
Pega o papel, escreve uma palavra
Mostra pro outro, ele então chora
Uma gota de suor, duas gotas de Aurora.
Em cada gota um momento, indo embora
Pela janela a terra em chão, a flora
Na mesa a água quente em jarra
Pequeno instante que você ri tanto, jorra
Toma um café, um pedaço de pão
Pega o papel, escreve uma palavra
Mostra pro outro, ele então chora
Uma gota de suor, duas gotas de Aurora.
Em cada gota um momento, indo embora
Mas o frescor que ficou, consola
A água esfria, o pão acaba
Na boca o gosto do café, adora
A poesia que agasalha o papel, agora
Enquanto outro já sem lágrimas rir-se do instante, que de tão simples eternizou, aquela hora.
Teresina, tarde de segunda de abril
Mocha e Paulo Warison, inspirado no Mocha
Na boca o gosto do café, adora
A poesia que agasalha o papel, agora
Enquanto outro já sem lágrimas rir-se do instante, que de tão simples eternizou, aquela hora.
Teresina, tarde de segunda de abril
Mocha e Paulo Warison, inspirado no Mocha