sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

poema do ano novo



o dia que nunca começa 
termina no ano que nunca vai embora
tem hora de jogar coisa fora
tem dia de receber nostalgia
uma caixa de papelão que guarda a memória
uma sacola de meias mentiras guardadas na esquina

engordei meu coração de lembranças
e chorei de alegria da infancia
uma bicicleta, uma boneca ou uma caixa de lego
voltei novamente criança
e brinquei de virar cabra cego
enxerguei  com os olhos de ontem
e vi um ano novo na aurora

Não tem essa de dizer ano velho
pois no coração será sempre ano novo....


Moises Chaves
manha de natal no sitio Santa Rosa , uma terça entre a alegria e a melancolia.... imensamente feliz! 2012