quinta-feira, 1 de outubro de 2009







quem dera o rei da floresta

fosse manso, tão manso

como o vento em calmaria

e com seu manto me cobrisse na caverna,

tão interna onde não se buscaria

debaixo de sua juba

o que se busca

nem tão pouco ajudaria

a construir o seu império

cheio de prazeres como não se esperaria

ah! quem vê assim o rei

que sem rainha ficaria

não ladra, nem morde

como há muito se queria

depois do leão despertar

virgem vem, virgem vai

onde se conjugaria

nosso verbo, nossa carne

essa eterna romaria.

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