Como nascem os Poemas
Um poema não se cria, ele se procria
nasce como um rebento,meio sujo, meio sangue
quando limpo as vezes chora,noutras parece rir
mas sempre estará ali depois que nasce e não se expande
Um poema não morre,ele escorre em busca
de mão em mão,de olho em olho
Cai na boca do povo e guarda-se no coração.
Mas o poema quando guardado, nunca se esconde
Um poema quando cisma de nascer
ele brinca na ponta do lápis
As vezes não sai,não se cria,por vezes se esvai e morre
morre mesmo antes de perecer
Mas um poema quando nasce vira festa
vem com a força de uma corrente
uma cachoeirra de sangue,um Rio de lágrimas
ele tem vida própria ,parece até gente.
Moisés Chaves
manhã do dia 27 de outubro de 2010
Rio de Janeiro.
Amei e assim descrevestes o processo da criação, que é tal como uma gestação e que qd consegue nascer finalmente, embra muitas vezes é abortado. aí ele vem como uma criança e se instala nos nossos corações, valeu !!!!!!!!!!
ResponderExcluirImportante é deixar que o poema nasça, que tome forma, que grite aos quatro cantos do mundo o motivo da sua vinda.
ResponderExcluirTal e qual criança, o poema espalha graça e riso e não devia crescer jamais: poema adulto carrega dores, às vezes...
Poema devia, mesmo, falar somente de amor!
Beijo na sua alma, poeta.
E às vezes acho que mesmo os abortos de poema (espontâneos ou forçados) nunca são bem sucedidos.
ResponderExcluirNão vão embora! Ficam angustiando, cutucando, se fortalecendo. Acho que os poemas sempre querem nascer.
Eita inquietude moseriana... rs Esse moço e sua gestação poética que faz sorrir meus lábios quando o leio... Sempre delícia!
ResponderExcluirmonica sou inquieto,as vezes áspero sa vezes doce sempre cheio de esperança, mas preciso que o Deus venha!
ResponderExcluirA festa de um poema, é o repetir em outros tantos recitais Adorei o seu blog. Belissimo Muitissimo interessante.Estou cá lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles Estarei grato lhe esperando lá
ResponderExcluirwww.josemariacostaescreveu.blogspot.com
Nossa! fiquei apaixonada pelo seu fabuloso acervo de poemas. Mas esse tocou fundo! É assim mesmo, os poemas não pedem licença para nascer. Parabéns!
ResponderExcluirAgradeço pela bela mensagem no meu blog,foi uma honra muito grande receber um comentário seu! Obrigada!
www.haydeeferreira.com.br
haydeeferreira.blogspot.com
ow haydeé, a honra é nossa, fico muito feliz com o seu carinho, que venham mais poemas!
ResponderExcluirAh, que bacana. Demorei pra me dar contar (você me deu o estalo) de como tudo isso era criado, quer dizer, procriado, nascido.
ResponderExcluirBonita forma de explicar como se nasce sem morrer em meio de tanta poesia (bonita, chorosa, intensa), porque poema é perene em vida (ainda que em diversas formas, interpretações, visões). Pelo menos, é assim que vejo agora.
Obrigada.