o retorno de mim mesmo....

Quando viajamos neste final de semana que passou e eu estive em Teresina por algumas horas antes de irmos pro SALIPA,para fazermos o show da Patricia Mellodi em Parnaíba, tive graças aos Deuses a oportunidade de rever pessoas muito queridas para mim, como Socorro Petit, Márcia Guimarães, Marília do Rego Monteiro, Francisco Castro e Fernando Freitas e não pude ver pessoas como Soraya Guimarães, Marcel Julian, Francisco Pellet,Paulinho Mota e outras tantas tão queridas como Duda, Eliete,Carlinhos,Ronaldo,Nivalda,Ana Maria,pessoas as quais sou imensamente ligado, nem tão pouco alguem da minha familia que só pude ver muito rápido na volta do show em Parnaíba, não tinha noção do quanto essa viagem iria significar e fortalecer laços que já se mantinham fortes e tambem tive a oportunidade de ver a casa nova de minha mãe que ainda não está totalmente pronta e pensar e reparar em como na vida levamos tempo construindo e reconstruindo coisas,amizades e solidificando tempo ao tempo essas fortalezas.

Sou muito emocional e tenho esse lado como característica exacerbada de mim mesmo,pois choro fácil, me emociono com as coisas boas da vida como musica, família , um abraço apertado de um amigo sincero,não necessariamente nessa ordem,e que ainda pode ser acrescido de muitos outros ganhos e perdas. Busco compreender todas as minhas dores e minhas alegrias e aprender a compartilhar com as pessoas certas, as vezes mesmo com as pessoas erradas, mas acima de tudo com pessoas de todos os tipos, com as quais você tem bons momentos, por isso refaço meu pensamento e digo que não existem pessoas erradas na sua vida, elas apenas passam por você em determinadas situações, algumas deixam algo,outras levam muito e assim caminhamos e construimos nossa trajectória, aproveitando tudo que nos é oferecido, e isso tudo pode ter uma dimensão que para os outros não significa muito e para mim diz tudo que eu preciso naquele instantâneo.

Assim volto fortalecido de mim, de minhas origens, da história de minhas escolhas e do cotidiano ao qual não me apego, mas que as vezes me pego pensando no peso que existe em cenas que passam contando a cada dia quando tenho minha hora de contemplação, ai é quando eu paro, abro a janela, deixo a luz entrar e tiro a lembrança disso tudo que já passou,mas que não passa, ficam eternizadas para me fortalecer pra que hoje eu continue a escrevê-la e ela nunca fique requentada,nem tão pouco pareça fria....é só mais uma pra começar e guardar, não no cofre e sim no peito e na memória, histórias que não precisam ser filmadas, e que só você e as pessoas que passaram com você aquele momento guardarâo para o resto de nossas vidas.