quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Sem pé e sem cabeça



O que se fazer quando se está perdido?
São tantos perigos, tantas esquinas, tantas marolas
tanta violencia contra nossos meninos e  nossas meninas.

Quem de nós que  grita, quem é que  bate em tantas panelas?
Carolina olha pela sua  janela, passaram a mão na bunda dela?
No meio da rua tinha umas pedras, tinham cachimbos
uma cortina de fumaça pra esconder o próprio limbo.

Qual o portão da saída?
Quantos becos, quantos vãos palácios em meio há tantos vicios.
Ouçam  quantos risos , quantas alegrias de secretas contas
e os palhaços perdem as máscaras no meio da reunião.

Diz que é um cabaré, uma tal suruba que só tem cabide
todos vestem-se de  terno, e no meio do inferno
já não sabem mais o que é ter  noção.

Ficamos todos  roucos,  soltam  tantos prantos
festamos todos  loucos , parece até que é uma maldiçao
Fechamos as escolas e já nãoo sabemos mais qual é a lição
Será  olho por olho?
Dente ou sem dente?
Somos  todos insanos
e as caravelas de tantos anos, agora  estão de volta.
Sem ter a vista de um porto seguro onde atracar.
Até quando a nossa garganta pode aguentar?

Mocha
terça de chuva sem carnaval.

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