sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Calor sem sede.



Eu fico pensando , era um rio doce
que vinha de minas e corria pro mar.
No calor da tarde quero um copo dágua
uma imagem plena de cidade pequena ,
 mas não existe bela que resista a esse meu querer.
Vejo tudo parado e sinto somente  que o tempo pára 
durante esta imagem de uma  falsa estação.

Não existe pecado pra quem mora ao lado
e na tarde que espero seja pouco fresca, 
esse fogo tão louco , que só nos resta  encerar a siesta.
Uma brisa tão brasa que afeta o nosso juízo, e nada fazer
seja talvez o maior de todos os castigos.

Não há sessão de cinema 
talvez um picolé ou pote de qualquer sorvete
na ilusão de afugentar esse vento tão quente.

Sem oriente em nosso ocidente
tropeçar nos trópicos sem nem mesmo levantar da rede.
só mesmo a água de uma mar de lama que nos oferecem pra matar a sede.

Mocha
belo poema  da tarde quente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário