POEMA AÉREO

Contar histórias , viver histórias, presenciar histórias, sair da pré-história, criar uma nova velha história e fazer com que se viva um presente feliz....uma história linda para contar: A HISTÓRIA DE PATRÍCIA MELLODI, que hoje à noite em plena cinelândia , Rio de janeiro, começa a mostrar no Teatro Rival Petrobrás O OUTRO LADO DA LUA, show lançamento de seu quarto Cd, o mais revelador e concretizador de seu enorme talento de compositora e o firmamento como cantora e interpréte que é, hoje mais do que nunca a lua busca seu lugar ao sol, vinda de um lugar onde o sol é de rachar, Mellodi mostra que o Piauí também é um estado Lunar, onde as noites geraram talentos nos palcos do saudoso Nós e Elis, e que hoje mais do que nunca eu digo: Patrícia Mellodi vocE é uma estrela! que já brilha há muito tempo e que foi muito provavelmente o sol que cobriu durante muito tempo esse talento libertador e arrebator, sei que esse lado da Lua vai mostrar o verdadeiro brilho de uma estrela.

Fiz este poema que agora publico, durante minha viajem de Teresina para o Rio, depois de muito me embriagar com Marilia e Soraya na madrugada anterior, sai as 6 da manha de terça e durante todo o voo fiquei a pensar em Mário Faustino, em Torquato Neto e em Patricia Mellodi e queria fazer uma carta aeréa, e saiu este Poema , um poema aéreo...para Mellodi!


Aéreo Poema

Um poema levanta vôo do chão árido
palavras que se soltam pelo ar
Frases que vivem presas em um balão
Um olhar étereo
uma Frase mater de uma poema aéreo
uma construção móvel, que parece móbile
onde sai palavra e entra meu paladar
palavra por palavra
palavra que vai não volta
passageira palavra que fica
ficará para sempre grudada no Ar
No mar que me respira
nessa imensidão azul desse mar aéreo
No firmamento , esse armamento
minha armadura ,lamento que me tira do chão
Toda prosa a palavra invade essa nave movél
uma navilouca, unica sobrevivente de uma tentação
Sua inspiração, a sua palavra que suspira o AR Mário
Faustina viajem que virou eterna
e agora é pura união.
No sobrevoo sob o mar de Minas
mágicas montanhas que agora levam ao imaginário
A imagem de um Rio, de uma quarta margem
este porto certo para pousar palavras
Penso niso tudo quando toco o solo
essa necessidade maravilhosa que é quase nossa
Essa mara vila Rosa que ruma à cidade
É o meu rumo ao som da meloddia vitoriosa
que ganhou o amor, bálsamo para ouvir
nesse show escambo
Lá no palco, a voz do outro lado da lua
no chão a platéia, com os ouvidos puros
nesse troca troca que toca essa sinfonia silenciosa.

Moisés Chaves
Céu do Brasil, manha do dia 12 de março de 2011