sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O homem da montanha


Quase vi a face de deus gravada na montanha


Ele  cruzou rios 
Havia  entre ele mesmo,  duas montanhas!
Se equilibrava em fio invisivel
um sopro de alegria
um riso no circo
Paixão de picadeiro. 
Nutria-se de amor por  sua mulher,  
ganhava o  pão  e alimentava os filhos.

Belo homem para uma mulher, 
uma mulher só
Parecia um touro saindo da caverna
mas tinha rosas na boca
Couro pelejado, pele áspera
com coração mole e riso forte, quase dócil.

O rio o levou pra ele, um abraço mortal
como convém aos deuses e aos cordeiros.

Fica uma luz, essa vela mágica que somente Deus pode assoprar
mas que não se apaga!


Mocha
noite de sexta, setembro, sitio Santa Rosa.

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