terça-feira, 27 de setembro de 2016

Minha asa é o teu abraço.




Quando volto, nem preciso bater a porta
pois eu sei estar aberto o teu peito a me esperar.
Teu braço esquerdo é a minha asa
Nossas brigas,  pouco importam
pois teu corpo é minha natural morada.

Tua pele , é onde habito
teu suor e minha lágrima se confundem , se parecem em  oceano.
Esse mar que vai e vem, vem e sai
eterno porto onde respiro, pra onde volto sempre depois de navegar em outras águas.

Sem palavras, nos falamos em silencio
o vento  e o mar  de nossas almas
balançam na rede da varanda.
eu sou o pano da vela  e sua linha me pontua
esse amor que se cruza em desalinho.


Mocha, manhã de setembro de 2016


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