quinta-feira, 31 de março de 2016

A TORMENTA





Vejo dias negros nos céus de Brasilia
O mar de lama desce a rampa
e os ratos abandonam a nau.

Já não existem tapetes nos palácios
a sujeira já não cabe em si e escorre 
pelas mãos, as canetas que se perderam em meio as tintas.

Pedala, acelera, e entra numa via sem retorno
só se fala em suborno , já não se escondem as máscaras
Quem puxará a corda do alçapão?
As cortinas já não cobrem as janelas 
O rei está nu? O que falta em meio as mãos? 

Já não conseguem  segurar o leme do navio
Quem é na verdade o comandante? 
O  assistente? O/A Presidente?

e o povo nas ruas,  antes sem dentes
agora permitem que lhes tirem as dentaduras.


Mocha
fim de março de 3014. 
dando o golpe do poema.

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