quinta-feira, 10 de julho de 2014

Posse


Eu não preciso de amarras
pra saber o que é meu
nem tampouco colocar etiquetas
nas coisas e pessoas que estão junto  a mim.

As arvores que planto
as pessoas que abraço chorando ou sorrindo
os livros que lemos juntos
as flores que existem em cada jardim.

Deixar os bichos correrem soltos
se achegarem vez em quando quando querem
o melhor cofre é a memória
que guardam tudo isso que nunca tem fim.

Das coisas que mudam a vida
o sorriso é de longe a melhor de todas elas
as coisas que  amo deixo-as livres
pois se querem voltam , um dia elas voltam pra perto de mim.


Mocha
Caçimba Velha
manha do dia 10 de julho.

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