enquanto os homens exercem seus podres poderes....

até quando?

meu deus, no dia em que fui visitar minha irmã em niterói tomei um baita susto ao descer no ponto final do 45, pois o 34 não estava rodando, parecia que estava entrando numa cidade abandonada, ruas vazias, janelas e portas fechadas, e um silencio que me atordoou....isso foi no dia 27 de abril . Agora final de semana passado eu voltei lá para passar o dia das mães ao lado da minha irmã e percebi que a vida aos poucos parece voltar ao normal perto do morro do bumba....sabe aquele morro onde centenas de pessoas foram soterradas e mortas? e mesmo que voce ainda escute historias de familias destruidas pela tragédia e de pessoas que ainda não conseguiram enterrar seus mortos, saiba que é uma situação muito triste e o desepero parece que está atrás de todas as portas que foram derrubadas, imagens de uma tragédia anunciada que precisam ser apagadas, muito embora eu saiba que não existe borracha no mundo que possa fazer isso. Sei que a vida precisa continuar mesmo com marcas que pela televisão parecem inimagináveis, mas quando voce ve in loco parece mais inacreditavel ainda... eu estive lá e vi detrás de cada rosto uma historia pra contar... Enquanto isso em teresina um ex colega de escola é assassinado por um imbecil que invade uma preferencial completamente alcoolizado e mata nosso colega Cláudio Guimarães....meu deus pergunto outra vez- Até quando? Que país é este?

onde indios são queimados em paradas de onibus, mulheres são espancadas em paradas de onibus, gays são barbaramente assassinados, coronéis assassinos serão postos em liberdade, politicos roubam e sentam em cadeiras de presidente? dá uma vontade de fazer uma revolução, de não votar em mais ninguém... já imaginou se todos os brasileiros não fosssem às urnas nestas eleições e mandassem os politicos às favas ou tomar onde as patas tomam, o perigo é eles gostarem!...caraca seria um susto pra eles, "ninguem votou no Brasil", manchete de primeira página de jornais no mundo inteiro, a verdadeira revolução silenciosa que começa no nosso país.