segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O ELEMENTO.




Quando mergulho, vou profundo
o que me amedronta são as pessoas rasas
Crio chão quando alço vôo ,  dou cambalhotas
no céu e me prendo nas nuvens.

Quando estou me perdendo
pego na mão do semelhante.
O que já se foi, 
o que está aqui
e o que ainda virá, são todos iguais a mim!
Sorrimos de nossas diferenças, é assim que acontece
quando nos encontramos.

Entro no jogo fácil, quando a ciranda que toca
nos tira da toca .

Podemos ser quem quer que seja
o olhar que nos deseja
a morada da platéia.

Sou namorada do sol
e brinco de amar a lua
Sou teu feitiço de áquila
e assim nós vamos por caminhos cruzados
na jornada deste palco que até então era vazio.

Mocha.
tarde de sol com a lua na cabeça.
Teresina, janeiro de 2016

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