terça-feira, 10 de março de 2015

Calma Inquietação


Por não ser alegre, por não ser triste
e talvez por não ser poeta.
Trago em mim os riscos, e gosto dos incertos, 
ando em becos e ruas vadias,
já bebi em copos descartáveis,
e me entreguei ao desconhecido.
Mergulho dentro de mim
e me espalho em olhos da madrugada.
Se hoje eu gosto do sol
quantas noites escuras já compartilhei.
Hoje me descubro ,tenho o dia e a noite,
habitam em mim o claro e o escuro.
As vezes enxergo nas sombras
na luz eu fujo ao calor
A minha hora pode não ser a sua
meu relógio é inquieto
minha esperança mora entre a luz do crepúsculo
e o escuro da manhã.
Minha alma as vezes mora fora de meu corpo
e quando volta, me traz essa calma inquietação.
Mocha
sitio santa rosa, noite de quinta feira

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