sexta-feira, 20 de julho de 2012

poema do nada



Amanheco sem vontade de nada fazer
uma priguiça, uma vontade  de sentar ao sol bem cedinho
sentir a briza do vento, o balançar das folhas
cachorro latindo no quintal
uma manha de maio em pleno julho....
um copo dagua fria....
uma xicara de café com leite...
Quando em nada penso, vejo um poema nascer
claro como a luz , uma mistura da cor do dia....
vejo o beija flor no limoeiro em minha porta
um bater de asas silencioso
um quase levitar
um passatempo antes de um banho frio
a agua que vem do ventre da terra
e faz brotar uma palavra, um acordar novamente
uma nudez que não precisa de perdão
Um dia sem castigo
com abraço de um irmão....
vejo o dia correr mansamente
esse preparo de uma festa que vai acontecer amanha....

Moises Chaves
Sitio Santa rosa, manha de sexta feira do dia 21 de julho de 2012.....

Um comentário:

  1. Lindo! modifique a data pois sexta foi 20.07 e não 21/07 meeu maluquinho preferido.

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